Afinal, o que é a tal “reforma íntima”?
Ouvi o termo “reforma íntima” ainda criança, quando percorria os caminhos da Fé no Kardecismo.
Na ocasião ficava me perguntando no alto da criatividade infantil: O que seria uma reforma íntima?
Uma plástica executada garganta adentro pelo famoso cirurgião plástico Ivo Pitangy? Ou um lustro interno com cera Parquetina? Ou ainda um polimento dos dentes com Kaol?
Nada disso! Claro.
Com o tempo aprendi a verdadeira importância da reforma íntima.
Para que se entenda os fundamentos propriamente ditos, se faz necessário o entendimento da expressão gramatical.
Reformar é estabelecer à organização primitiva. É o esforço que o ser humano faz para melhorar-se moralmente, voltar-se para a sua essência – o “ser espiritual”. Ou até mesmo pode-se falar transformação, que é o ato ou efeito de transformar ou de ser transformado. É uma alteração, modificação ou uma mudança de uma forma em outra. É a mudança no modo de ser de qualquer coisa. É a transformação de uma coisa sem prejuízo da essência. Assim, tanto a palavra transformação como reforma podem ser usadas quando nos referimos às mudanças comportamentais. É o processo de transformação contínuo, de autoanálise, da busca do conhecimento pela intimidade espiritual, libertando-nos de nossas imperfeições e permitindo-nos atingir o domínio de si mesmo, das paixões, das emoções. Mudanças não bruscas nem radicais, mas sim conscientes, as quais visam retirar o Ser Humano da materialidade comum, elevando-o aos mais altos planos, para que isso se reflita no aperfeiçoamento das instituições e da família.
Eis alguns “pequenos” exemplos de transformação:
Egoísmo em Generosidade
Orgulho em Humildade
Ciúme em Resignação
Agressividade em Perdão
Maledicência em Caridade
Intolerância em Tolerância
Inveja em Trabalho
A Umbanda como religião e consecutivamente instrumento de Fé, Devoção e Evolução exige reforma íntima do médium.
Uma das frases mais “batidas” da religião é: “Na Umbanda se entra pelo amor ou pela dor”.
Em que pese às diferentes interpretações que o texto possa induzir, o certo é que a Umbanda exige uma reforma íntima de todo o seu adepto. Seja um médium de trabalho ou apenas aquela pessoa que frequenta assiduamente um terreiro para um passe, a mudança é necessária.
Afinal, se no Astral as entidades de luz que escolhem a cada um para dar continuidade às suas missões, buscam a evolução, é natural que intercedam de forma favorável para que o seu aparelho, aqui na terra, também evolua. Do contrário, qual a razão para ser escolhido?
Diante disso não adianta ficar “apenas” lamentando as chances perdidas, ou falta de sorte; ou pior ainda, justificar à ausência de crescimento à falta de ajuda das entidades e Guias Espirituais.
E aí, já escolheu seu caminho?
Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé
Por Alíssio Tully – C.E.U. Estrela Guia
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