Mediunidade NÃO é fardo

Mediunidade reprimida é aquela que está aflorada plenamente, mas não disciplinada. Inúmeras vezes o médium tem conhecimento do “seu compromisso” com a mediunidade, mas, infelizmente, por uma conduta escapista diante dos compromissos com a Espiritualidade, integra uma parcela significativa de encarnados desequilibrados psiquicamente, com manias compulsivas, condutas anormais e estados alucinatórios.
Vários são os sintomas e eis alguns deles: dor de cabeça, dor na coluna, dor pelo corpo, taquicardia, insônia, ansiedade, angústia, dificuldade de concentração, doenças sem diagnóstico ou causa aparente, irritabilidade constante, cansaço extremo, fobias, confusão mental, depressão, entre outras.
A mediunidade é uma excelente oportunidade de crescimento e aprendizado. Vê-la como uma “prova imposta” em razão de dívidas do passado é cultivar uma visão reducionista de algo que, em verdade, é uma benção, um presente! Saca?
É comum ouvir as expressões: “estou com problemas mediúnicos”, “incorporo toda hora”, “meu Guia judia de mim”, “quanto mais eu me dedico à espiritualidade, pior as coisas ficam”, “meu Guia é tão forte, mas tão forte que quando incorporo ele me derruba no chão”.

Oi?!
Hum?!
Não! Não é a mediunidade o problema, e sim o MÉDIUM.

Mediunidade não é fardo, peso ou vá causar algum transtorno, isso se VOCÊ e somente VOCÊ estiver preparado para assumir compromissos, retidão de caráter, humildade, perseverança, amor, devoção, respeito, disciplina, fé, ou caso contrário você “apenas” vai se vestir de branco no dia de Gira para dizer aos 7 ventos: “Agora sou médium”. Sei!

Aqui um pequeno parênteses.
Por que usei a expressão “vestir branco”?
Porque na Umbanda, usar o branco além de representar a paz, a pureza e a perfeição, possui a vibração da luz que contém todas as cores.
O branco é a luminosidade que penetra até a alma, tornando-nos mais alegres e renovando-nos para vida. Facilita a nossa relação com o mundo externo, retirando-nos do isolamento de nossos sentimentos. É nada melhor do que igualar a todos nessa vibração de pureza. Vestidos de branco, estamos todos iguais, evitando comparações de quem é melhor ou pior.

Dando sequência.
Há de se considerar, porém, que não existem problemas mediúnicos, mas problemas psicológicos, morais e emocionais, que são refletidos no exercício da mediunidade. A mediunidade é um recurso de ultimato à CURA.
A doença é efeito cuja causa repousa nas equivocadas atitudes morais do médium, independente de quantas encarnações tenha tido.

Portanto, ser Médium significa estar predisposto a evolução contínua, sem comodismo.
Não há como ser uma pessoa “encostada” e Umbandista ao mesmo tempo, até porque “encosto” faz parte do vocabulário de outras religiões…

Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé

 

Por Alíssio Tully – C.E.U. Estrela Guia

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