O Médium Umbandista – parte II

Existe também o caso dos médiuns que já realizaram outras práticas iniciáticas e místicas e, ao invés de guardá-las para si até incorporarem novas práticas, já aprovadas e comprovadamente eficazes pela Umbanda, tentam remodelá-las, ou seja, tentam adaptar as práticas de Umbanda às suas práticas espiritualistas anteriores.

Com isso, criam uma miscelânea “daquelas” que só na cabeça deles está ordenada, se é que está certa?!, mas para os que o acolhem tudo parece confuso. Então o médium já desenvolvido, que por alguma razão “trocou” de Centro/Tenda/Terreiro,precisa entender que mudou o campo onde aplicava seus valores e entrou em outro onde eles não têm a mesma grandeza e as aplicações que deu-lhes quem os desenvolveu.

O correto, neste caso, é o médium incorporar os novos valores e suas aplicações e enriquecer ainda mais suas práticas espirituais, pois sempre terá em si mesmo os seus antigos valores espirituais. O errado digamos, é não só não absorver os novos valores da casa que o acolheu, adaptando-se às suas normas comportamentais, como ainda tentar impor os seus a quem já está com seus valores devidamente “assentados”. Pois.

Uma pequena recomendação a quem está entrando em uma casa, primeiro a conheça e suas práticas espirituais, assim como, absorva-as e integre-as às suas, e só depois de aceito e integrado plenamente às correntes mediúnica e espiritual, aí sim, ofereça seus valores para apreciação. E, caso sejam aceitos como positivos e fortalecedores das práticas aí já realizadas antes de sua chegada, então serão absorvidos e integrados naturalmente às práticas da casa que o acolheu.
Continua…

Num mundo de impuros, deixa-te “corromper” pela pureza!

Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé

Por Alíssio Tully – C.E.U. Estrela Guia

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