O Médium Umbandista – parte IV- final
..e, quase sempre são “eguns” fora da Lei que atuam nesses médiuns, ou são quiumbas, obsessores, perseguidores, vingativos e que levarão o médium a um tormento ou ao descrédito. E, não raro, após este recolhimento do mentor, o médium que foi reprovado entra numa fase de descrença e desencanto com sua mediunidade, afastando-se dos Centros/Terreiros/Tendas.
Então, o médium em desequilíbrio vai procurar auxílio em alguma outra religião, onde qualquer contato com o mundo espiritual é condenado, onde qualquer manifestação espiritual é denominada: coisa do demônio!
Portanto, a recomendação “básica” para qualquer médium é: vigie-se e procure conhecer-se.
Descubra se está integrado à corrente mediúnica que o acolheu e se foi aceito pela corrente espiritual do Centro/Terreiro/Tenda que frequenta.
Seja um médium consciente de seus deveres, pois mediunidade é sinônimo de sacerdócio. Trabalho espiritual é sinônimo de atuação dos espíritos purificados no respeito e Fé em Nosso Divino Pai e no amor à humanidade, pela qual continuam a trabalhar mesmo vivendo no mundo dos espíritos. Claro.
O médium, inconscientemente, pode ser o elemento de desagregação de correntes de trabalhos espirituais, caso não domine seus instintos, sua intolerância para com a deficiência alheia, sua incapacidade de entender como um sacerdócio, essa “sua” mediunidade, e insista num comportamento desrespeitoso e numa postura antirreligiosa.
Mediunidade é sacerdócio e caso não se consiga ser um “grande” médium, ao menos deve-se tentar ser um ótimo exemplo de religioso com uma conduta ilibada, pois sempre existirá uma recompensa com todo amparo religioso.
Mas se a “recompensa” não vir, ame mesmo assim!
Num mundo de impuros, deixa-te “corromper” pela pureza!
Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé
Por Alíssio Tully – C.E.U. Estrela Guia
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