O que é defumação e para que serve?
Por: Alíssio Tully – C.E.U – Estrela Guia
Deus, Pai Criador, perfeito em sua criação, dotou o Ser Humano de cinco sentidos, para que seu espírito tivesse, assim, portas de comunicação com o mundo físico, ajudando-o a viver, integrar-se nesta evolutiva escola chamada Terra. Dentre estes cinco sentidos está o olfato que capta os aromas. Esses, por sua vez, despertam lembranças e associações, aflorando as emoções e fazendo rir ou até mesmo chorar de saudades.
Quem já não voltou ao passado sentindo fragrâncias que fizessem lembrar a infância distante, hein?!
Os umbandistas, ao sentirem o aroma provindo do charuto ou do cachimbo, se lembram e se conectam imediatamente aos queridos Pretos-Velhos e Caboclos! Assim, através dos aromas podemos ficar relaxados, agitados, próximos ou afastados de pessoas, coisas ou lugares. Por este motivo, os templos do Egito antigo, dos Hindus e Persas da Antiguidade, e hoje os templos umbandistas sensibilizam o olfato através dos odores da defumação, harmonizando e aumentando o teor das vibrações psíquicas, produzindo condições de recepção e inspiração nos planos físico e espiritual.
Além de influenciar nas vibrações psíquicas, as ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve.
Ao se queimar as ervas, libera-se em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos no solo da Terra, absorção de nutrientes dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, vingança, inveja, orgulho, mágoa, sensualidade, raiva e por aí afora.
Existem, para cada objetivo que se tem ao se fazer uma defumação, diferentes tipos de ervas que, associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem-se reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível.
Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior.
Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia. Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas para os espíritos de vibrações inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente pelos pensamentos turvos, deixando os ambientes na mesma faixa vibratória inferior (Lei de Afinidades). Portanto, vigilância quanto ao nível dos pensamentos e atos é necessária sempre!
Vale ressaltar que ao manipular o incensário ou turíbulo, deve-se estar concentrado a fim de se potencializar seus efeitos, impedindo assim que este ato litúrgico-magístico de limpeza psicoespiritual se transforme apenas em ato mecânico de agitação do turíbulo.
Vem com a gente. Sempre pra frente!
Num mundo de impuros, deixa-te “corromper” pela pureza!
Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé
Recommended Posts

O assistencialismo na Umbanda
janeiro 16, 2019

Verdade é o que interessa…
novembro 30, 2017

Olhar que transcende
novembro 30, 2017