Orixás

Fenômenos, aparições e milagres, são as chaves de toda semeadura religiosa mundo afora e com a Umbanda não seria diferente, pois eles acontecem a todo momento. Diga-se.
Por todo o Brasil a Umbanda surpreende os descrentes, os ateus, os zombeteiros e até os fiéis Umbandistas, já acostumados a eles nos seus trabalhos rituais.

Em se tratando de coisas de natureza divina, os milagres e os fenômenos são coisas comuns e acontecem em todas as religiões, pois só assim o senso comum cede lugar à Fé permitindo que toda uma vida desregrada seja reordenada e colocada na senda luminosa da evolução espiritual e consciencial.

Neste aspecto a Umbanda se destaca, pois os fenômenos realizados pelos mentores e Guias espirituais provam a todos que por trás do visível (matéria) está o invisível (Deus – Olorum – Zambi).

Se for listar os fenômenos alocados nos inúmeros Centros/Templos/Terreiros nunca terminaria, porque estão se renovando a todo instante em lugares distantes e sem qualquer ligação material entre si. Mas é assim que acontece com todas as semeaduras religiosas.

Algumas pessoas mais afoitas endeusam quem realiza “milagres” e não entendem que o correto seria meditarem sobre o porquê de eles estarem acontecendo.
Não percebem que os prodígios visam dar provas concretas dos mistérios ocultos regidos pelos sagrados Orixás e que estes visam fornecer meios mais acessíveis para a propagação da religião Umbandista.

A Umbanda ainda é muito jovem para prescindir dos prodígios e dos fenômenos. Sinceramente desejo que nunca os dispense, pois as pessoas mais descrentes ou arredias só se convencem da existência dos poderes divinos quando se deparam com os prodígios realizados pelos médiuns. Aí sim deixam de lado o senso comum, despertam para a fé e dedicam parte do tempo à religião, à prática do bem propriamente dito.

A Umbanda é nova e, talvez daqui a alguns séculos, os seus dirigentes se reúnam e, tendo muitas idealizações sobre suas mesas, optem por uma que mais fale aos corações dos umbandistas de sua época.
Embora não se deve esquecer que, se os primeiros cristãos são vistos como exemplo a ser cultivado no campo religioso do cristianismo pelo seu desprendimento, fé inabalável e tenacidade na defesa da religião que adotaram, NÓS, os Umbandistas de hoje, seremos vistos, no futuro, pela forma que se portarem diante das dificuldades que esta nova religião está sofrendo, já que ela é combatida pelas mais velhas com todas as armas, recursos e truculências que têm à disposição.

Afinal, os antigos romanos tinham o famoso circo onde atiravam os Cristãos de então aos leões que os devoravam. Os neo-cristãos de hoje têm à sua disposição a televisão, os veículos de massa, onde atiram os umbandistas às “hienas” mercadoras da Fé em Jesus Cristo.

E, creiam, daqui a alguns séculos, as hienas terão se calado, pois terão encontrado a resposta de Deus a seus desafios. Mas até que isso aconteça, fortaleçam sua fé no amor aos sagrados Orixás, pois eles são as divindades regentes desse nosso abençoado planeta. E se são chamados de “encantados”, é porque encantam quem a eles se consagram e não se deixam abater pelas críticas sofridas, pelas zombarias assacadas ou pela falta de uma literatura Umbandista mais incisiva para o momento atual e mais esclarecedora acerca dos mistérios divinos que são os Orixás.

Num mundo de impuros, deixa-te “corromper” pela pureza!

Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé

Por: Alíssio Tully – C.E.U. Estrela Guia

Quais as diferenças entre os Orixás e os Santos Católicos?

Entre os Católicos é comum que os Santos sejam vistos como auxiliares constantes, ou seja, as pessoas pedem auxílio aos Santos para questões do dia-a-dia ou situações muito extremas, tais como os milagres. Esse tipo de relação existe entre os Umbandistas e os Orixás, que são entendidos como divindades que têm funções bem definidas na criação, entre as quais as de auxiliar na evolução humana, onde elas são bem conhecidas pelos Umbandistas, que recorrem a um ou a outro Orixá, sempre de acordo com suas necessidades e procedendo segundo os procedimentos de cada um deles.
Eles estão sempre à disposição e têm sim suas orações, firmezas, assentamentos, banhos, cores, indumentárias e guias específicos.

Os Orixás possuem poderes (ou energias) conhecidas como Axés, energias estas que, por provirem de divindades são realizadoras na vida dos seres.
Cito sempre como exemplo um caso verídico de uma pessoa com sérios embaraços em sua vida, e que recorreu ao Orixá Ogum para desembaraçá-la, pois o seu Axé traz, entre outras vibrações divinas, uma denominada vibração “desembaraçadora” e cuja função é desembaraçar tudo que estiver embaraçado.
Portanto, ao falar Orixá, fala-se de divindades realizadoras.

Na Mitologia dos Orixás, eles foram descritos como seres humanos excepcionais, extraordinários, fundadores dos reinos e cidades míticas associadas a eles na região da África, mais exatamente na Nigéria. Porém, na Umbanda, eles possuem uma interpretação onde são descritos como divindades-mistérios de Deus.
Esclarecidas as visões dos Orixás no Candomblé e na Umbanda, posso afirmar que sim, tal como no Cristianismo Jesus ascendeu, os Orixás Mitológicos também ascenderam. Pois.

Sempre me perguntam: “Pai, uma pessoa pode saber a qual ou quais Orixás ela está conectada?”
Sim! Energicamente, através de vários métodos ou jogos divinatórios, tais como o jogo de búzios no Candomblé, Jeje-Nagô, Tambor de Mina. Na Umbanda, os processos de identificação são manipulados pelos Guias espirituais, ou seja, as interpretações podem vir através das orientações dos Guias.

Inúmeras pessoas costumam associar a Umbanda e os Orixás ao mal e a demônios criados por crendices populares e isto se deve à intolerância religiosa, ao preconceito e ao racismo, infelizmente mascarados nas mensagens de supremacia de um “deus branco e cristão”, ignorância esta propagada continuamente por pessoas supostamente cristãs.

Vem com a gente. Sempre pra frente!

Num mundo de impuros, deixa-te “corromper” pela pureza!

Permita-se ser feliz. Conheça a Umbanda!
.´. Ashé

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