Os banhos na Umbanda – parte 1

Em qualquer época, nos Centros/Terreiros/Tendas de Umbanda, os banhos têm grande importância na fase de iniciação espiritual; por isso, torna-se necessário o conhecimento do uso das ervas, raízes, cascas, frutos e plantas naturais.

No passado os povos iam se banhar nos “rios sagrados” para purificar-se física ou mentalmente. Na África, a água é tida como de grande poder de força e de magia, onde até hoje nos Candomblés as Águas de Oxalá. Águas nos potes e tigelas, além de mirongas com água e axé. Um excelente exemplo é a lavagem com água-de-cheiro as ESCADARIAS DO SENHOR DO BONFIM, em Salvador na Bahia?
Para os indígenas, o banho de Rio era alegria, prazer, lazer, satisfação e descarga. O rio Paraíba é um rio sagrado para os Tupinambás. Nele os índios faziam seus rituais secretos.

Basicamente existem dois tipos de banho, de descarrego/limpeza e de energização/fixação.
É o mais conhecido, e como o próprio nome diz, o banho de descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja,
ódio, irritação, nervosismo, cansaço..). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer pessoa,
desde que seguindo as recomendações dos Guias Espirituais.

Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme a vida de cada um, vai se passando por vários ambientes, trocando impressões com todo o tipo de indivíduo e como todos estamos num planeta com problema de evolução espiritual, a predominância do mal e de energias
negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, criam larvas astrais, miasmas, que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que se “vigie”, ora ou outra cai o nível vibratório e imediatamente se entra nesta faixa vibratória.

Continua….